OLIMPÍADAS – CFO 2012

 

As Olimpíadas do CFO 2012 ocorreram nos dias 23 a 25/04/12 e a formatura de encerramento na tarde do dia 26 de abril.

 

 

 

 

A semana de Olimpíadas contou com as seguintes modalidades:  voley, futebol, natação, corrida de revezamento, prova de orientação e o tradicional cabo de guerra.

 

 

 

 

 

Sagrou-se campeão das Olimpíadas, vencendo a maioria das provas, o 2° PELOTÃO – Bravo, cujo nome de guerra é CHIVUNK! Palavra de origem tupi-guarani que representa energia / potencial interior.

 

 

 

 

Os demais pelotões, ÁGUIA (Alfa) e AKANGATU (Charlie), também devem se considerar verdadeiros campeões, pois são vencedores nos quesitos companheirismo e camaradagem!

 

 

 

 

A torcida do Chivunk também merece uma especial referência, devido a sua alegria e seu animado brado: “Sai! Sai! Sai! Sai da frente! É o Chivunk nosso nobre combatente! Na terra, na selva não haverá perdão, a todos que se opõem ao 2° Pelotão! Chivunk! Guerreiro! Brasil!”

 

 

Segmento feminino 2012

 

A semana de jogos, superação, espírito esportivo, animação de torcida e descontração vai deixar muitas saudades!

Quadro de vagas para o Concurso da EsFCEx 2012/CFO 2013

Olá pessoal,

Foi publicado na data de hoje o boletim(BE16/2012) que divulga o quadro de vagas para o concurso da EsFCEx 2012, concurso este que selecionará os novos alunos do curso de formação de Oficiais do Quadro Complementar do ano de 2013.

Bons estudos a todos.

 

 

CFO 2013

Especialidade

Vagas

Enfermagem **

2

Veterinária **

1

Administração

10

Biblioteconomia

2

Ciências Contábeis

6

Comunicação Social

2

Direito

7

Informática

5

Pedagogia

2

Psicologia

2

Magistério Biologia

2

Magistério História

2

Magistério Português

2

Química Industrial e Farmacêutica

2

Bíoquímico

5

Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial

2

Dentística Restauradora

1

Endodontia

2

Odontopediatria

1

Ortodontia

1

Periodontia

1

Prótese Dentária

2

Implantodontia **

1

Capelão Católico **

5

Capelão Evangélico **

1

Fonte: http://www.sgex.eb.mil.br/sistemas/be/copiar.php?codarquivo=1063&act=bre(Pág 17)

 

** ADITIVO DE VAGAS (Boletim 27/2012 de 06 de julho de 2012).

Fonte: http://www.sgex.eb.mil.br/index.php?option=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=100261

 

Continuemos fortes nos estudos.

 

História do Brasil: Resumo Cap. 1, Boris Fausto.

RESUMO: CAPÍTULO 1 (apenas)

LIVRO: HISTÓRIA DO BRASIL

AUTOR: BORIS FAUSTO.

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AS CAUSAS DA EXPANSÃO MARÍTIMA E A CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL

 

MOTIVOS QUE COLABORARAM COM A EXPANSÃO MARÍTIMA:

 

1.1 GOSTO PELA AVENTURA

 

Os impulsos para a aventura marítima não eram apenas comerciais. Os navegantes europeus da época se impulsionavam pelo verdadeiro significado pa palavra aventura: viver uma aventura descobrindo novos mundos. Para eles, a curiosidade era imensa porque o mundo era um mistério cheio de lendas e fantasias (pensavam encontrar até reinos fantásticos, homens monstruosos ou paraísos terrestres). Contudo, prevalecia que o sonho das descobertas, através das aventuras marítimas, estava sempre associado ao interesse material.

 

1.2 O DESENVOLVIMENTO DAS TÉCNICAS DE NAVEGAÇÃO

 

A expansão marítima portuguesa representou uma importante renovação das chamadas “técnicas de marear” (ainda não existiam latitudes e longitudes, apenas rumos a distâncias).

O aperfeiçoamento de instrumentos de navegação, como o quadrante e o astrolábio, representou uma importante inovação (permitiam conhecer a localização de um navio pela posição dos astros).

Os portugueses desenvolveram um tipo de arquitetura naval mais apropriada: construíram a caravela, embarcação leve e veloz para as condições da época, que permitia se aproximar mais da terra firme, pelo seu pequeno calado. A caravela foi “a menina dos olhos” dos portugueses.

 

1.2.1 A NOVA MENTALIDADE

 

Consequência: a expansão marítima provocou uma gradual mudança de mentalidade, porque foi mostrando cada vez mais como as antigas concepções eram equivocadas (ex: a descrição do mundo geográfico de Ptolomeu). Os portugueses perceberam que era necessário valorizar o conhecimento baseado na experiência. Começaram a por em dúvida o critério da autoridade: a aceitação de uma afirmativa como verdadeira só por ter sido feita por alguém que supõe entender do assunto. Porém, no plano coletivo, as mentalidades não mudaram rapidamente e o imaginário fantástico continuou a existir.

 

1.3 ATRAÇÃO PELO OURO E PELAS ESPECIARIAS

 

– Quais os bens mais buscados na expansão portuguesa? Ouro e especiarias.

– Ouro: moeda confiável, usada pelos aristocratas asiáticos na decoração de templos e palácios e na confecção de roupas.

– Especiarias: produtos caros e raros, usados em pequenas quantidades.

– Utilização: eram usadas para vários fins, como: condimento (tempero de comida), remédio e perfumaria. Ex: pimenta (principalmente), cravo, canela, noz-moscada, gengibre, alho, cebola, etc.

– Por que as especiarias tinham alto valor? Na época, não existia técnica para conservação da comida, então, os condimentos serviam para conservá-la por mais tempo e não deixá-la com odor à podridão, principalmente, as carnes e os peixes.

– Os condimentos também representavam o gosto alimentar da época, como o café, que bem mais tarde, passou a ser consumido em grande escala.

– De início, o açúcar também era especiaria, mas com seu consumo em massa, deixou de ser.

– Outros bem procurados: peixes, madeira, corantes, drogas medicinais, e pouco a pouco, os escravos africanos…

 

1.4 A OCUPAÇÃO DA COSTA AFRICANA E AS FEITORIAS

 

A conquista da cidade de Ceuta (norte da África, 1415): é considerada o ponto de partida da expansão ultramarina portuguesa.

 

Os historiadores portugueses possuem 2 visões sobre a invasão dessa cidade:

1 – A finalidade foi para abrir caminho na busca de ouro e controlar invasões piratas dos árabes na costa de Portugal.

2 – Foi uma grande expedição da nobreza, promovida pelo rei, em busca de saque e aventura.

 

A expansão portuguesa desenvolveu-se ao longo da costa ocidental africana e nas ilhas do Atlântico. Houve o reconhecimento da costa africana, que durou em torno de 53 anos: da ultrapassagem do Cabo Bojador (por Gil Eanes, 1434) até a passagem do Cabo da Boa Esperança (por Bartolomeu Dias, 1487). Ocorreu a entrada no Oceano Índico, por Vasco da Gama, quando chegou a tão sonhada Índia das especiarias (depois, Portugal também navegou até a China e o Japão).

 

Os portugueses não penetraram profundamente no território africano, mas estabeleceram na costa uma série de feitoras: postos fortificados de comércio. Como as trocas comerciais eram precárias, exigia a garantia das armas. O feitor fazia compras de mercadorias dos chefes ou mercadores nativos e estocava até que os navios portugueses as recolhessem à Europa. Naquele período, com a feitoria, era praticamente desnecessária a colonização e, também, a população africana era bem organizada no território a partir do Cabo Verde.

 

A Coroa portuguesa organizou o comércio africano estabelecendo o monopólio real sobre as transações com ouro. Assim, foi criada (por volta de 1481), a Casa da Mina ou Casa da Guiné, uma espécie de alfândega especial para o comércio africano.

 

O que os portugueses levavam da costa ocidental da África:

– Pequenas quantidades de ouro em pó e marfim (os árabes dominavam esse comércio e era feito através do Egito);

Pimenta malagueta;

– A partir de 1441, sobretudo, escravos (de início, encaminhados a Portugal para trabalhos domésticos e urbanos).

 

1.5 A OCUPAÇÃO DAS ILHAS DO ATLÂNTICO

 

– Ocupação diferente da que ocorreu na África, porque nas Ilhas os portugueses realizaram experiências significativas de plantio em grande escala, empregando o trabalho escravo.

– Após disputas, os espanhóis ficaram com as Ilhas de Canárias e os portugueses se implantaram nas demais ilhas (conquistadas de 1420 a 1471): Ilha da Madeira, Açores, Cabo Verde e São Tomé.

– Na Ilha da Madeira predominou o trigo e a cana-de-açúcar.

– Trigo: cultivo tradicional através de modestos camponeses portugueses com posse da terra.

– Cana: incentivados por mercadores genoveses e judeus, baseados no trabalho escravo. A economia açucareira triunfou, mas com breve êxito, porque tanto fatores internos como a concorrência do açúcar do Brasil e de S. Tomé levaram a produção ao declínio.

– São Tomé: sistema de grande lavoura da cana (semelhante ao Brasil), havia muito escravo (pela proximidade da costa) e a atividade principal da ilha passou a ser um entreposto de escravos vindos da África para distribuição na Europa e América.

 

Esse resumo foi apenas para facilitar o entendimento inicial sobre a obra desse grande historiador. Agora, a leitura do restante da obra é com vocês!!! Literalmente: mãos à obra! Bons estudos.

 

PS: para facilitar a fixação do conteúdo, assistam também aos vídeos do Boris Fausto.