Meu tempo de treino para o EAF

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Só comecei a treinar para a parte física do concurso quando “me livrei” do Exame Intelectual –EI. Antes, só conseguia pensar em estudar para a prova, nada de usar meu tempo com exercícios físicos. Era uma sedentária do estudo. Em 2010, acompanhei meu esposo fazer dessa forma e vi que deu certo, então, não temia o fato de treinar apenas durante 3 ou 4 meses. Sabia que seria tempo suficiente, bastava dar o 1º passo e manter a determinação.

 

Comecei a treinar na metade de setembro e só conseguia correr, no máximo, míseros 500m (chegava com a “língua de fora”). Flexão? Só 1 e era agradecendo! Abdominal é que não era problema, esse exercício sempre foi super tranqüilo pra mim. Então, pra poder pegar o “mínimo de força nos braços”, entrei na academia e, aos poucos, comecei a conseguir 3 flexões, 5, 7 e enfim, saíram as 10 flexões do edital! Hoje em dia, consigo até mais e lembro de quando isso era um “bicho papão”! Obs: não nasci pra academia, saí assim que adquiri resistência pra fazer as temidas flexões…

 

A corrida foi uma conquista gradativa. Corria noite sim, noite não e, a cada vez, tentava superar um pouquinho a distância anterior. Até que um dia, alcancei os tão suados 1.600m (literalmente). Correr em Salvador tem suas vantagens (muita orla, farol da Barra, dique do Tororó…).

 

Compartilhando um erro: quando comecei a correr, disparava muito rápido e, pouco tempo depois, já não tinha o mesmo ritmo, nunca conseguia chegar ao índice da prova. Até que, de tanto ouvir o Emanuel dizer que estava errado, que eu não sabia correr, um dia resolvi seguir o que ele dizia: larguei lentamente, corri só “trotando” (achava um saco correr assim, mas me acostumei), quando percebi, meu fôlego não acabou e… Deu certo: alcancei o índice pela 1ª vez! Daí pra frente, foi só repetir e permanecer naquele meio termo: nem tartaruga, nem lebre… Apenas “atrrreta”.

 

E não poderia finalizar sem agradecer ao meu esposo, que mesmo estando machucado e fazendo fisioterapia, ia me acompanhar só pra dar força e cronometrar o tempo das minhas corridas. Assim, para quem tem medo da parte física, após ter passado por ela, o que posso dizer a vocês é a mesma frase que ele me repetia a cada treino: SE VOCÊ TREINOU E CONSEGUIU, NO EAF TAMBÉM CONSEGUIRÁ! NÃO TEM MISTÉRIO, SIMPLES ASSIM!

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