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Dicas Iniciais da Silvana

OS BIZUS DA SIL

CONHEC. GERAIS E PROVA ESPECÍFICA:

 

PORTUGUÊS – Fiz uma revisão de tópicos em que tinha algumas dúvidas. Como já fiz 10 concursos em diferentes áreas desde 2009, já tinha uma boa bagagem dessa matéria. Existem cursinhos que oferecem módulos só de português, recomendo que dêem uma olhada em suas cidades porque vale a pena investir pra pegar dicas e macetes.

 

HISTÓRIA – Meu calcanhar de Aquiles! Passei um aperto nessa matéria porque só acertei 5 questões, então, fiquei até o último momento com medo de mudarem o gabarito e eu não passar. Aconselho lerem o máximo que puderem da bibliografia.

 

GEOGRAFIA – Para o concurso deste ano, um conhecimento dos livros básicos/gerais de Geografia foi suficiente. Claro que o melhor é ler todos os indicados na bibliografia, mas se faltar tempo, decorem o livro “Geografia do Brasil” – o 4º da lista da bibliografia.

 

ESPANHOL (idioma – com. gerais) – Me surpreendi com a exigência de termos técnicos para quem não é da área, como “eufonía” e “heterosemántico”. Foram 2 questões de interpretação, 2 de verbos (importantíssimo saber os modos e tempos verbais), 2 de falsos amigos (heterosemánticos), 1 de eufonia, 1 de pronomes, 1 da diferença entre “muy-mucho” e 1 de sinônimos. Portanto, aconselho conhecerem todos os modos e tempos verbais e memorizar uma lista de falsos amigos (para aqueles que não falam espanhol).

 

MAGISTÉRIO ESPANHOL – Já conhecia os livros da bibliografia que li/estudei/utilizei ao longo dos 8 anos em que atuo na área. Tive que focar mais nos PCNs, rever os métodos de ensino e decorar a Lei 11.161. Fundamental conhecer bem a gramática do espanhol:

– Para quem já atua na área, não terá problema com os modos e tempos verbais – 7 questões (o tema mais cobrado na prova).

– O 2° tópico que mais caiu foram os complementos diretos e indiretos – 4 questões.

– Em 3° lugar vêm a acentuação e as conjunções – 3 questões cada.

– Seguidas pelos artigos, sinônimos, classificação das orações, PCNs e métodos de ensino com 2 questões cada.

– As outras questões tratavam de interpretação, pronomes, preposições, identificar a frase correta, palavras como “lo”, “cuantos”, “algo”, superlativo relativo, identificar a frase correta, a lei 11.161, heterosemánticos, heterotónicos e heterogenéricos (é preponderante saber distinguir os três – isso vale para quem escolher o espanhol como idioma geral também).

 

Bom, a dica final que eu deixo é fazerem todas as provas dos anos anteriores pra se familiarizarem com o estilo da banca. Isso vale pra qualquer concurso!

 

Silvana Castro.

Aprovada Magistério Espanhol – Curitiba / PR

DICA 1 – Um pouquinho sobre História

DICA DE ESPANHOL? NÃO!

DICA SOBRE OS LIVROS DE HISTÓRIA DO BRASIL…

 

Esse blog é voltado aos assuntos da área de ESPANHOL, porém, a 1ª dica que desejo repassar não será sobre esse tema e sim, sobre a matéria que eu mais “temia” para a concurso… A famosa “História do Brasil”!

 

Através da minha experiência de estudo para o processo seletivo, pude perceber que a prova de História do Brasil é o verdadeiro terror da maioria dos candidatos. Já ouvi e também li inúmeros candidatos afirmando que é a prova mais difícil de conhecimentos gerais.   Bem, será mesmo a prova de história assim tão difícil? Ou será que o candidato já começa a estudar com esse “pré-conceito” de que ela é realmente difícil? Criou-se um verdadeiro mito?!

 

Para ajudar a diminuir um pouco esse “mito”, preparei algumas dicas sobre a bibliografia:

Comece estudando por um livro de História do Brasil utilizado por alunos do Ensino Médio, desses de leitura bem simples para que você possa relembrar a história desse nosso Brasilzão, que não estudamos mais desde o período da escola ou do vestibular… Por mais que o livro não esteja indicado na bibliografia, vale a pena ler sim. Não adianta começar os livros da bibliografia sem ter feito uma boa leitura básica antes, é como se o candidato quisesse passar pra leitura de nível avançado sem ter passado pelo nível básico.

 

E por que motivo? Porque a maioria dos livros da bibliografia de história é voltada aos leitores que já possuem um mínimo de conhecimento sobre a história e vão se aprofundar ou, até mesmo, se especializar um pouco mais em determinados períodos históricos.

 

Então se você começar a ler um dos livros, por exemplo, do historiador José Murilo de Carvalho, seja “A construção da ordem / Teatro das sombras / Formação das almas” não aproveitará tanto a leitura se, antes, não fez uma leitura básica para relembrar o começo da história desde as grandes navegações, chegada ao Brasil, pré-colônia, colônia, império, república… Começar a ler qualquer livro da bibliografia aleatoriamente, poderá implicar no risco de não compreender a leitura por falta de subsídio anterior, ou seja,  de uma informação lá do livro do ensino médio.

 

Existem livros que são muito específicos, por ex: Negros da terra, de John Manuel MONTEIRO. Livro que foca a trajetória dos índios e bandeirantes. Após a leitura, o candidato se torna praticamente um especialista em etnias indígenas do Brasil… Não é proveitoso começar pelos de temas mais específicos.

 

 

Existem, inclusive, alguns livros que são utilizados nas faculdades de história! Meu professor de história do cursinho até se surpreendeu ao ver que a prova de “conhecimentos gerais de história” da EsFCEx exigia livros que são estudados e debatidos nos cursos superiores de história. Ex: Segredos Internos, de Stuart B. SCHWARTZ, e Da monarquia à república, de Emília Viotti da Costa.

 

Há um livro que está na bibliografia há muuuito tempo, o tradicional: Raízes do Brasil, do historiador Sérgio Buarque HOLANDA. Fala sobre a colonização portuguesa no Brasil, uma “leve” exaltação aos feitos portugueses…

 

Há outros que exigem uma leitura mais concentrada e muita determinação para conseguir concluir, como por ex: História Geral do Brasil, de Maria Yedda LINHARES (Org.). Os primeiros capítulos são de uma leitura super difícil, mas dá pra sobreviver até o capítulo 10. Vale a pensa ler sim.

 

Mas também existem “flores” no caminho. Há alguns que são super fininhos e de leitura tranquilíssima, rapidinho o candidato os lê, como: A década de 70, de Nadine HABERT, A década de 80, de Marly RODRIGUES ou A semana de arte moderna, Neide Rezende, e uns 2 ou 3 outros livros.

 

E existe um, em específico, que o autor é considerado um “papa” da nossa história: História do Brasil, de Boris FAUSTO. É um livro de tamanho “obeso” e um pouco assustador, porém, são “breves” 596 páginas imprescindíveis para o concurso da ESFCEX. É a “bíblia” de história do Brasil…

 

Desses que citei, os que mais gostei foram, respectivamente: História do Brasil (Boris), Formação das almas, Negros da terra e História Geral do Brasil (Yedda).

 

 

 

E, por fim, a parte mais importante do meu estudo de história: quando comecei a estudar essa disciplina, o 1º livro que li foi História do Brasil, de Luiz KOSHIBA. Consegui esse livro através de uma prima que estudou por ele quando cursava o 1º ano do Colégio Militar. Era um livro antigo, assim como a nossa história do Brasil! Esse mesmo livro também foi estudado pelo Emanuel durante a preparação dele para o concurso. Atualmente, KOSHIBA já não consta mais na bibliografia, no entanto, considero esse autor o nível básico para se começar a estudar pra ESFCEX: leitura resumida e acessível. Não pense que você estará perdendo tempo, á que se trata de um livro que não consta no edital. Pense que você estará ganhando um conhecimento prévio que te dará bem mais condições de compreender qualquer um outro livro da bibliografia.

 

Alguma sugestão de dica? Deixe em “comentários” ou poste no fórum.

Um abraço,

Kelly