Prezados,
Sabemos que, por integrar o corpo técnico do exército, os Oficiais do Quadro Complementar servirão à força na medida de suas atribuições acadêmicas. Esse será, digamos, o "grosso" do seu dia-a-dia.
Não obstante, assisti a um vídeo em que oficial superior mencionava que a experiência no EB como QCO vai muito além do exercício funcional na área que detém especialização. E é justamente aí que faz meus olhos brilharem.
Assim, formulo algumas perguntas, para quem puder me auxiliar:
1. Que atribuições extras são ou podem ser essas?
2. Como QCO, aquele que, por exemplo, fizer cursos de viés estratégicos e de política de defesa, como ECEME, ESG etc., pode acabar galgando espaço, quando mais graduado, em funções, pastas, missões ou atribuições destas naturezas?
3. Enfim, os militares do CQO tem esse tipo de mobilidade na força, e podem acabar desempenhando, em algum momento de sua carreira, essencialmente assuntos de natureza puramente militar? Ou serão, até o posto de Coronel, executores e/ou gestores apenas do pessoal e assuntos atinente às suas especializações?
Obs.: Não tomem as ideias de "estudar e formular política estratégica" e etc., como "romantismo", ou cegueira sobre a realidade das coisas. Sei que a realidade do dia a dia não é essa, ainda mais no começo. Minha dúvida cinge-se mesmo a ideia de se um militar do QCO, que quer ser mais militar do que especialista na sua área, tem possibilidade legal, organizacional e administrativa para tanto.
Muito obrigado,
Att.
Luis Gustavo
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