2 – Análise das últimas provas

Aqui segue uma análise das três últimas provas com a porcentagem de questões por tópicos, para ter uma estimativa do padrão e variação da prova. Posso ter cometido alguns equívocos, pois alguns tópicos e questões ultrapassam a barreira que delimita apenas 01 tópico e foi difícil categorizar, mas mesmo assim considero algo legal de visualizar.

Os números no gráfico representam o tópico e a porcentagem que caiu nas provas. Numa análise geral podemos verificar que os tópicos 03 (psicologia do desenvolvimento), 02 (psicopatologia) e 08 (clínica psicoterápica) destacam-se sobre os demais.

Sobre o 3º tópico, cabe ressaltar a importância da teoria de Piaget, muito cobrada no histórico de provas. Sugiro uma esquematização da teoria com etapas isolando também os conceitos do autor.

Já sobre psicopatologia, deve-se atentar para os jargões psiquiátricos e suas definições. Uma repassada no glossário de um bom livro de psicopatologia é muito importante.

Acerca do tópico 08, o destaque será sempre Freud, Jung e Lacan. Sugiro a leitura dos 2 primeiros no livro do Lindsey e o 3º vale a pena conferir o livro do próprio colocado no edital.

Os assuntos menos cobrados são 04 (psicologia da aprendizagem e educação) e 09 (psicologia hospitalar). Entretanto, não significa que esses tópicos não possam ser abordados na próxima prova.

 

Como já pontuado, em média menos de 3% dos inscritos em Psicologia conseguem ultrapassar os cortes em todas as matérias. O último aprovado atinge em média 65% dos acertos da prova específica (26 questões das 40). Comprova-se que você é seu maior concorrente. E que cada dia de leitura ou resolução de questões pode ser o seu diferencial.

 

Disciplina, perseverança, estruturação, dedicação, comprometimento, entrega. Não há outro caminho.

 

Depois do exposto, postarei as dicas específicas de cada tópico. O meu recorte, ou seja, o mapa que proponho não é suficiente para aprovação. Minhas dicas jamais podem ser vistas como “cinco passos para aprovação”. Apenas o que proponho é poupar tempo, ajudar a vocês, futuros colegas, a encontrar os tópicos nas obras.

1 – Primeiros passos

Colocarei algumas dicas de como enfrentar a prova da EsFCEx. Abaixo seguem algumas considerações antes de especificamente tentar destrinchar os tópicos conforme o edital. Algumas coisas podem parecer óbvias, mas acabamos nos surpreendendo, muitas vezes, por não nos atentarmos.

 

1- Por mais que pareça óbvio, muita gente não lê o edital inteiro (até depois da aprovação). Ler e reler o edital é fundamental. Todo o concurso está vinculado ao edital e, assim sendo, é nele que podemos exaurir a maioria das nossas dúvidas. Desde o formato da prova, critérios de desempate a requisitos para os cargos;

 

2- Afora o edital, todo candidato tem de se atentar a relação bibliográfica. Diferentemente de outros concursos, além de estruturar por tópicos, a EsFCEX também destrincha esses tópicos dando pistas do que mais tem a tendência em cair. Outro ponto de extrema importância é a lista dos livros. Alguns tópicos possuem mais de um referência, entretanto, outros dizem respeito apenas a um ou dois livros e os subtópicos ainda são capítulos desses livros ou subtópicos dos mesmos;

 

3- A preparação para  prova deve ser pelas suas provas anteriores para habituação com o formato das perguntas, pegadinhas e assuntos. É muito importante resolver ou visualizar as últimas provas (atentando-se para mudanças nos livros cobrados);

 

4- Todo ano as inscrições aumentam e, mesmo assim, percebemos que o percentual de pessoas que ultrapassam o corte continua diminuto (menos de 3% em média para Psicologia). Não adianta passar apenas nas específicas, apesar do peso três. As gerais também precisam ser estudadas e muitas vezes decidem a vaga (fazem parte dos critérios de desempate). Não, não pensem que o que aprenderam no colégio será suficiente para atingir os 50% nas gerais. Para quase todos não é. E a cada dia as provas ficam mais difíceis;

 

5- É recomendável começar a prova pela matéria com maior segurança. A visualização virtual dos possíveis acertos confere maior confiança para o resto das questões. Após fazer a prova no sentido crescente (de acordo com o número de questões), revise ou resolva de trás para frente. Uma questão posteior pode oferecer um dica ou remomorar um assunto anterior;

 

6- Não perca tempo torcendo para que entidades ou forças da natureza faça com que você lembre de determinada questão. Circule a questão, faça o resto da prova e depois só volte para as questões circuladas. Além de perder tempo, a insegurança ao focar em uma questão não sabida pode prejudicar as subsequentes;

 

7- Viva o concurso. Procure o máximo de informações possíveis: fotos, depoimentos, estórias, legislação, dentre outras coisas;

 

8- Não se prenda a um formato ideal de estudos. Cada pessoa possui estratégia e formas de apreensão distintas. Explore, teste, econtre seu melhor rendimento: turno preferido; quantidade de horas; intercalar exercícios com leituras; recorrer a recursos audiovisuais; resumir os livros; colar dicas no guarda-roupa etc;

 

9- Para o pessoal de Psicologia. Como vimos nessa última prova. As leituras não poderão se esgotar apenas nos livros. Procurem artigos científicos relacionados aos tópicos e subtópicos;

 

10- Nada exposto aqui será o diferencial para a aprovação. Cada um concorre consigo mesmo. Espero poder diminuir as incertezas e sugerir algumas coisas que funcionaram para mim.

 

Após a apresentação destas advertências genéricas, vou sugerir especificidades de acordo com os tópicos específicos da nossa área. A proposta é: através da análise das últimas três provas, correlacionar tópicos, livros e questões.

Rumo à EsFCEx