1) 1946-1951 – GOVERNO DUTRA – PLANO SALTE
Saúde, alimentação, transporte e energia
Não apresentou resultados significativos pela falta de verbas, já que as divisas acumuladas durante a segunda guerra mundial foram todas gastas.
2) 1956-1961 – GOVERNO JUSCELINO – PLANO DE METAS
Voltado para a industrialização, capitais estrangeiros, política desenvolvimentista.
Indústrias de bens de consumo, indústria naval.
31 metas: energia, transporte, alimentação, indústrias de base, educação e a construção de Brasília, chamada de meta-síntese.
Criação de órgãos paralelos para evitar a “rotina burocrática” como a criação da SUDENE para evitar a corrupção da DNOCS.
O ISEB (instituto superior de estudos brasileiros) funcionou como órgão de assessoria ao programa de metas. Política nacional-desenvolvimentista.
JK articulou o Estado, o capital nacional e o capital estrangeiro, concedendo-lhes grandes facilidades.
Grupo executivo da indústria automobilística (GEIA) – incentivar a produção de automóveis e caminhões, principalmente com capital estrangeiro.
3) 1961-1964 – GOVERNO JOAO GOULART – PLANO TRIENAL
Elaborado pelo ministro Celso Furtado. Pretendia combinar o crescimento econômico, as reformas sociais e o combate à inflação. Previa a reforma agrária, reformas administrativas, fiscais, etc.
Redução dos gastos públicos, mas não dos investimentos e sim dos subsídios dados à importação de certos produtos e aumento dos impostos sobre grupos de renda mais alta.
O plano fracassou.
REFORMAS DE BASE: REFORMAS SOCIOPOLÍTICAS
1) Reforma agrária: eliminar conflitos pela posse da terra e garantir acesso à terra. Desapropriação da terra com indenização de títulos da dívida pública.
2) Reforma urbana: criar condições pelas quais os inquilinos poderiam se tornar proprietários das casas alugadas;
3) Reforma política: necessidade de estender o direito de voto a dois setores diversos: os analfabetos e os inferiores das forças armadas, de sargento para baixo.
Diversos: nacionalização das empresas concessionárias de serviço público, dos frigoríficos e da indústria farmacêutica; regulamentação de lucros para o exterior, extensão do monopólio da Petrobrás.
4) 1964-1967 – GOVERNO CASTELO BRANCO – PAEG
Alcançou seus objetivos, foi bem sucedido apesar dos prejuízos sociais;
Redução do déficit do setor publico, contrair crédito privado, comprimir salários. Controle dos gastos dos estados, proibindo endividamento sem autorização federal.
Corte dos subsídios a produtos básicos como trigo e petróleo. Introdução da correção monetária para pagamento de impostos em atraso.
Fim da estabilidade no emprego após 10 anos, criação do FGTS.
Estatuto da terra – promoção da política agrícola, execução da reforma agrária.
Rompimento do estrangulamento das exportações. Campanha de exportação de produtos agrícolas e minerais do país.
– combinação de corte de despesas e aumento de arrecadação.
– O projeto teve sucesso também graças à ajuda americana através da Aliança para o progresso.
5) 1967-1969 – GOVERNO COSTA E SILVA – PED
Objetivo é mais o desenvolvimento do que o controle da inflação.
Aumento do PIB e da renda nacional.
Metas praticamente atingidas.
6) 1969-1974 – GOVERNO MÉDICI – I PND
Resumo baroni.
7) 1974-1979 – GOVERNO GEISEL – II PND
Visava à energia nuclear com a Alemanha, Proálcool, construção naval, construção de metrôs no RJ e SP;
Buscava completar o processo de substituição de importações no país, avançar na autonomia de insumos básicos (petróleo, aço, etc) e da industria de bens de capital, como máquinas e ferramentas. Preocupação principal com o problema energético, construção de hidrelétricas.
Grandes investimentos na empresa estatal, como Eletrobrás, Petrobras e Embratel.
8) 1979-1985 – GOVERNO FIGUEIREDO – III PND
Investimento no Proálcool, novas prospecções de petróleo, houve necessidade de recorrer ao FMI. Resumo baroni.
9) 1985-1989 – GOVERNO SARNEY – DIVERSOS PLANOS
a) Plano cruzado: o cruzeiro é substituído pelo cruzado + indexação foi abolida + os preços e a taxa de câmbio foram congelados por prazo indeterminado e os alugueis por um ano + reajuste do salário mínimo de acordo com o valor médio dos últimos seis meses e abono de 8% + reajuste automático quando a inflação chegar a 20% + empregadores e empregados podem negociar livremente aumentos adicionais de salário + extinção da correção monetária e criação do índice de preços do consumidor para corrigir a poupança e aplicações financeiras superiores a um ano.4
b) Plano cruzado II: conhecido como “cruzadinho” que atingiu o consumo da classe média, pois instituiu um empréstimo compulsório na compra de carros, de gasolina e álcool, de dólares para viagem e passagens aéreas ao exterior.
c) Plano Bresser: novo congelamento de preços, aumento das tarifas públicas, extinção do abono salarial, suspensão do pagamento de juros da dívida externa ao clube de Paris.
d) Plano Verão: moeda cruzado pede três zeros e passa a cruzado novo. Criação do Bônus do tesouro nacional para indexar a economia.
10) 1990-1992 – GOVERNO COLLOR – DIVERSOS PLANOS
a) Plano Collor: bloqueio das contas de poupança acima de 50 mil cruzados-novos, tabelamento dos preços. A moeda voltou a se chamar cruzeiro, inicio do processo de privatização da economia.
b) Plano Collor II: extinção dos BTN (s) e de todos os indexadores oficiais, aplicação financeira de overnight deixou de existir, novo congelamento de preços.