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VAGAS PARA O CFO 2012

CIDADES QUE RECEBERÃO OS CONCLUDENTES DO CFO 2012.

http://www.esaex.ensino.eb.br/images/stories/esfcex/escolhas%20vagas.pdf

VAGAS PARA O QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS – QCO 2012

ESPECIALIDADE

CIDADES

ADMINISTRAÇÃO

BRASÍLIA (3 vagas)

CAMPO GRANDE

CRUZ ALTA

MANAUS

RESENDE (AMAN)

SÃO PAULO

BIBLIOTECONOMIA

PORTO ALEGRE

RESENDE (AMAN)

COMUNICAÇÃO SOCIAL

BRASÍLIA

RIO DE JANEIRO

CONTÁBEIS

BRASÍLIA

CUIABÁ

MACAPÁ

SANTARÉM

SÃO PAULO

DIREITO

BRASÍLIA (2 vagas)

CASCAVEL

CORUMBÁ

SÃO PAULO

TRÊS CORAÇÕES

URUGUAINA

ENFERMAGEM

ALEGRETE

BAGÉ

FLORIANÓPOLIS

SANTIAGO

SÃO PAULO

INFORMÁTICA

BRASÍLIA

CAMPO GRANDE

FORTALEZA (2 vagas)

GOIANIA

PORTO VELHO

RESENDE (AMAN)

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

TRÊS CORAÇÕES

MAGISTÉRIO BIOLOGIA

CAMPO GRANDE

PORTO ALEGRE

MAGISTÉRIO ESPANHOL

RESENDE (AMAN)

PORTO ALEGRE

MAGISTÉRIO HISTÓRIA

BRASÍLIA

CAMPO GRANDE

MAGISTÉRIO INGLÊS

CAMPO GRANDE

CURITIBA

PORTO ALEGRE

RECIFE

MAGISTÉRIO MATEMÁTICA

CAMPO GRANDE

MAGISTÉRIO PORTUGUÊS

FORTALEZA

PORTO ALEGRE

PEDAGOGIA

BELO HORIZONTE

BRASÍLIA

RIO DE JANEIRO

PSICOLOGIA

RESENDE (AMAN)

VETERINÁRIA

MANAUS

PORTO VELHO

SÃO BORJA

TRÊS CORAÇÕE

 

VAGAS PARA O SERVIÇO DE SAÚDE – 2012

ESPECIALIDADE

CIDADE

FARMÁCIA INDUSTRIAL

RIO DE JANEIRO

PORTO ALEGRE

FARMÁCIA BIOQUÍMICA

BELÉM

CORUMBÁ

FORTALEZA

GUAJARÁ-MIRIM

MARABÁ

TABATINGA

URUGUAIANA

ODONTO BUCO MAXILO FACIAL

CORUMBÁ

SANTIAGO

SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA

ODONTO DENTÍSTICA RESTAURADORA

BRASÍLIA

ODONTO ENDODONTIA

FLORIANÓPOLIS

RECIFE

RIO DE JANEIRO

SALVADOR

ODONTO ORTODONTIA

SALVADOR

RESENDE (AMAN)

ODONTOPEDIATRIA

RESENDE (AMAN)

ODONTO PERIODONTIA

PORTO ALEGRE

ODONTO PRÓTESE DENTÁRIA

FLORIANÓPOLIS

RESENDE (AMAN)

RIO DE JANEIRO

 

O momento esperado chegou! Muita sorte e serenidade a todos  nessa escolha decisiva!

 

PCI AMAN

A primeira viagem do CFO/2012 ocorreu no início de julho, de 01 a 05 do corrente. O nosso primeiro PCI (Pedido de Cooperação de Instrução) foi uma visita a Academia Militar das Agulhas Negras – AMAN, localizada na cidade de Resende/RJ.

 

 

Na AMAN, além de conhecermos toda a tradição e a grandiosa estrutura da Academia bicentenária, visitamos os Parques das Armas, Quadros e Serviços da Instituição. Assistimos palestras sobre a Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia, Comunicações, Intendência e Material Bélico. Conhecemos um pouco mais sobre a linha de ensino bélico e, inclusive, observamos a rotina dos cadetes, que se inicia com a alvorada no intenso frio da manhã, quando em forma, os cadetes avançam marchando sobre o imenso pátio em direção aos suntuosos ranchos e, posteriormente, deslocam-se aos seus locais de instrução ou atividade física.

Os jovens cadetes chegam à Academia oriundos da Escola Preparatória (EsPCEx, em Campinas), onde estudam por 1 ano. Na AMAN, durante o 2º ano, os cadetes escolhem a Arma a qual pretendem seguir carreira. Os cadetes passam 4 anos em formação para ingressar no oficialato do Exército Brasileiro.

Um dos destaques da visita foi o fato da Arma de Cavalaria presentear-nos com um inesquecível passeio nos carros de combate. Após conhecer mais sobre a cavalaria blindada e mecanizada, tivemos a oportunidade de entrar pela primeira vez em Urutus, Cascavel e outras viaturas mais leves. Outro destaque foi a visita à Seção de Equitação e o contato mantido com os inúmeros cavalos da Cavalaria do EB. Os imensos e belos cavalos, além de usados em atividades desportivas (competições, hipismo, pólo, salto com obstáculos, etc), são usados também como uma importante ferramenta para treinar os atributos da área afetiva dos cadetes, tais como: a coragem, o autocontrole, a disciplina e a persistência para dominar um animal de tão grande porte.

Uma instrução de grande importância, realizada durante o PCI, foi a oportunidade que tivemos de conhecer, de acordo com nossas especialidades, como funcionam as diversas atividades desenvolvidas por nossas respectivas áreas de formação dentro da Academia.

Na última noite, por intermédio do Grêmio do CFO, participamos de um passeio na agradável cidade de Penedo. Sob muito frio, o grupo confraternizou-se num delicioso rodízio de “fondue”, conheceu os tradicionais chocolates da cidade e, principalmente, desfrutou da camaradagem dos amigos. Afinal, a amizade dos companheiros é uma das melhores coisas que o período do curso de formação nos proporciona!

 

Um abraço a todos e aos que estão firmes nos estudos para o concurso desse ano: FÉ EM DEUS E FÉ MISSÃO!

Ten Al Kelly

Dia a Dia de um QCO de Administração

Inicialmente, gostaria de agradecer ao Emanuel pela oportunidade que ele me deu de participar deste espaço que vem se tornando referência para aqueles que sonham em obter êxito no concurso de admissão ao CFO/QCO da EsFCEx.

Sou Oficial do QCO da especialidade de Administração turma de 2007, a melhor, risos..brincadeira. Afinal, a nossa turma sempre será a melhor para nós.

Bom, nosso objetivo é abrir um canal de troca de ideias e informações, especificamente, para os Administradores que desejam um dia prestar bons serviços ao Exército Brasileiro, por conseguinte, ao nosso país.

Percebo que há muitos candidatos com dúvidas sobre como é a vida de um Oficial do QCO. Bom procurarei explicar abreviadamente como se dá o dia a dia de um QCO de Administração.

O candidato deve ter em mente que ao adentrar o Portão das Armas da EsFCEx será um militar, e como tal, desempenhará atividades militares, além de suas atribuições “funcionais” ao longo de sua carreira. Então, além do trabalho que o militar desempenha em sua seção, há outras atividades como serviço de Oficial-de-Dia, Treinamento Físico Militar (TFM), Sindicâncias, Exames de Pagamento, Comissões de Recepção, Representações, entre outras.

O primeiro-tenente ao concluir o curso, será designado para uma Organização Militar (OM) em qualquer região de nosso país. A escolha dessa OM é realizada, geralmente, em outubro, quando o então tenente-aluno, de acordo com sua classificação no CFO seleciona a OM que irá servir.

No caso de Administração, o leque de opções é bem extenso, mesmo assim, em sua grande maioria, o tenente egresso da Escola servirá em Grandes Comandos, Escolas de formação, Hospitais, Inspetorias ou ainda em Batalhões (geralmente de Engenharia). Na maioria das vezes, as vagas são em capitais, eventualmente, pode acontecer de surgirem vagas em cidades do interior.

A localidade que costuma oferecer maior número de vagas é Brasília/DF, afinal a estrutura administrativa do Exército e dos Três Poderes encontra-se na Capital Federal.

O militar QCO de Administração pode realizar diversas atividades, dependendo da OM e da seção que ele irá trabalhar, abaixo elenco alguma das hipóteses mais comuns:

  • Licitações, contratos e convênios;

  • Administração de Pessoal;

  • Seção de Pagamento de Pessoal;

  • Tesouraria (setor financeiro);

  • Administração Patrimonial;

  • Sistema de custos;

  • Gestão Orçamentária;

  • Controle Interno;

  • Entre outras possibilidades.

O expediente varia de uma OM para outra, geralmente inicia-se entre 7h30 e 09h e termina entre 16h30 e 18h. Algumas OM exigem TFM todos os dias, outras não.

Dependendo da OM que o militar venha a servir ele poderá ficar mais direcionado para alguma das funções da Administração, ou seja, há Organizações Militares que têm o Planejamento como Missão caso do Estado-Maior do Exército, outras há que são órgãos de direção como exemplo temos o DGP, DECEx, DCT, SEF, entre outras, já outras são propriamente executoras, há ainda aquelas cuja função é o controle, como o CCIEx e as ICFEx. Vale a pena quem tiver interesse consultar o sítio na internet das unidades, assim toma-se contato mais direto com o Exército e suas Organizações Militares.

O Administrador deve ter em mente que o objetivo principal é a gestão legal de recursos orçamentários destinados à Força Terrestre, ao Administrador não cabe fazer nada que não esteja previsto em Lei. Assim, devemos administrar da melhor forma os recursos que nos são disponibilizados, de forma que o Exército execute sua missão Constitucional.

Abaixo segue um link do organograma do Exército Brasileiro, disponível na página do Exército.

http://www.exercito.gov.br/web/guest/estrutura-organizacional

Espero ter, com este pequeno texto inicial, esclarecido algumas dúvidas gerais que são recorrentes entre os candidatos ao CFO.

Na próxima publicação pretendo apresentar um panorama das provas de Administração da EsFCEx nos últimos anos, com as disciplinas que são mais cobradas nas questões do concurso, e alguns outros bizus.

Um forte abraço e bons estudos.

 Ten QCO – Administração

 

 

 

História do Brasil: Resumo Cap. 1, Boris Fausto.

RESUMO: CAPÍTULO 1 (apenas)

LIVRO: HISTÓRIA DO BRASIL

AUTOR: BORIS FAUSTO.

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AS CAUSAS DA EXPANSÃO MARÍTIMA E A CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL

 

MOTIVOS QUE COLABORARAM COM A EXPANSÃO MARÍTIMA:

 

1.1 GOSTO PELA AVENTURA

 

Os impulsos para a aventura marítima não eram apenas comerciais. Os navegantes europeus da época se impulsionavam pelo verdadeiro significado pa palavra aventura: viver uma aventura descobrindo novos mundos. Para eles, a curiosidade era imensa porque o mundo era um mistério cheio de lendas e fantasias (pensavam encontrar até reinos fantásticos, homens monstruosos ou paraísos terrestres). Contudo, prevalecia que o sonho das descobertas, através das aventuras marítimas, estava sempre associado ao interesse material.

 

1.2 O DESENVOLVIMENTO DAS TÉCNICAS DE NAVEGAÇÃO

 

A expansão marítima portuguesa representou uma importante renovação das chamadas “técnicas de marear” (ainda não existiam latitudes e longitudes, apenas rumos a distâncias).

O aperfeiçoamento de instrumentos de navegação, como o quadrante e o astrolábio, representou uma importante inovação (permitiam conhecer a localização de um navio pela posição dos astros).

Os portugueses desenvolveram um tipo de arquitetura naval mais apropriada: construíram a caravela, embarcação leve e veloz para as condições da época, que permitia se aproximar mais da terra firme, pelo seu pequeno calado. A caravela foi “a menina dos olhos” dos portugueses.

 

1.2.1 A NOVA MENTALIDADE

 

Consequência: a expansão marítima provocou uma gradual mudança de mentalidade, porque foi mostrando cada vez mais como as antigas concepções eram equivocadas (ex: a descrição do mundo geográfico de Ptolomeu). Os portugueses perceberam que era necessário valorizar o conhecimento baseado na experiência. Começaram a por em dúvida o critério da autoridade: a aceitação de uma afirmativa como verdadeira só por ter sido feita por alguém que supõe entender do assunto. Porém, no plano coletivo, as mentalidades não mudaram rapidamente e o imaginário fantástico continuou a existir.

 

1.3 ATRAÇÃO PELO OURO E PELAS ESPECIARIAS

 

– Quais os bens mais buscados na expansão portuguesa? Ouro e especiarias.

– Ouro: moeda confiável, usada pelos aristocratas asiáticos na decoração de templos e palácios e na confecção de roupas.

– Especiarias: produtos caros e raros, usados em pequenas quantidades.

– Utilização: eram usadas para vários fins, como: condimento (tempero de comida), remédio e perfumaria. Ex: pimenta (principalmente), cravo, canela, noz-moscada, gengibre, alho, cebola, etc.

– Por que as especiarias tinham alto valor? Na época, não existia técnica para conservação da comida, então, os condimentos serviam para conservá-la por mais tempo e não deixá-la com odor à podridão, principalmente, as carnes e os peixes.

– Os condimentos também representavam o gosto alimentar da época, como o café, que bem mais tarde, passou a ser consumido em grande escala.

– De início, o açúcar também era especiaria, mas com seu consumo em massa, deixou de ser.

– Outros bem procurados: peixes, madeira, corantes, drogas medicinais, e pouco a pouco, os escravos africanos…

 

1.4 A OCUPAÇÃO DA COSTA AFRICANA E AS FEITORIAS

 

A conquista da cidade de Ceuta (norte da África, 1415): é considerada o ponto de partida da expansão ultramarina portuguesa.

 

Os historiadores portugueses possuem 2 visões sobre a invasão dessa cidade:

1 – A finalidade foi para abrir caminho na busca de ouro e controlar invasões piratas dos árabes na costa de Portugal.

2 – Foi uma grande expedição da nobreza, promovida pelo rei, em busca de saque e aventura.

 

A expansão portuguesa desenvolveu-se ao longo da costa ocidental africana e nas ilhas do Atlântico. Houve o reconhecimento da costa africana, que durou em torno de 53 anos: da ultrapassagem do Cabo Bojador (por Gil Eanes, 1434) até a passagem do Cabo da Boa Esperança (por Bartolomeu Dias, 1487). Ocorreu a entrada no Oceano Índico, por Vasco da Gama, quando chegou a tão sonhada Índia das especiarias (depois, Portugal também navegou até a China e o Japão).

 

Os portugueses não penetraram profundamente no território africano, mas estabeleceram na costa uma série de feitoras: postos fortificados de comércio. Como as trocas comerciais eram precárias, exigia a garantia das armas. O feitor fazia compras de mercadorias dos chefes ou mercadores nativos e estocava até que os navios portugueses as recolhessem à Europa. Naquele período, com a feitoria, era praticamente desnecessária a colonização e, também, a população africana era bem organizada no território a partir do Cabo Verde.

 

A Coroa portuguesa organizou o comércio africano estabelecendo o monopólio real sobre as transações com ouro. Assim, foi criada (por volta de 1481), a Casa da Mina ou Casa da Guiné, uma espécie de alfândega especial para o comércio africano.

 

O que os portugueses levavam da costa ocidental da África:

– Pequenas quantidades de ouro em pó e marfim (os árabes dominavam esse comércio e era feito através do Egito);

Pimenta malagueta;

– A partir de 1441, sobretudo, escravos (de início, encaminhados a Portugal para trabalhos domésticos e urbanos).

 

1.5 A OCUPAÇÃO DAS ILHAS DO ATLÂNTICO

 

– Ocupação diferente da que ocorreu na África, porque nas Ilhas os portugueses realizaram experiências significativas de plantio em grande escala, empregando o trabalho escravo.

– Após disputas, os espanhóis ficaram com as Ilhas de Canárias e os portugueses se implantaram nas demais ilhas (conquistadas de 1420 a 1471): Ilha da Madeira, Açores, Cabo Verde e São Tomé.

– Na Ilha da Madeira predominou o trigo e a cana-de-açúcar.

– Trigo: cultivo tradicional através de modestos camponeses portugueses com posse da terra.

– Cana: incentivados por mercadores genoveses e judeus, baseados no trabalho escravo. A economia açucareira triunfou, mas com breve êxito, porque tanto fatores internos como a concorrência do açúcar do Brasil e de S. Tomé levaram a produção ao declínio.

– São Tomé: sistema de grande lavoura da cana (semelhante ao Brasil), havia muito escravo (pela proximidade da costa) e a atividade principal da ilha passou a ser um entreposto de escravos vindos da África para distribuição na Europa e América.

 

Esse resumo foi apenas para facilitar o entendimento inicial sobre a obra desse grande historiador. Agora, a leitura do restante da obra é com vocês!!! Literalmente: mãos à obra! Bons estudos.

 

PS: para facilitar a fixação do conteúdo, assistam também aos vídeos do Boris Fausto.